Você sabia que...

"O ator usa a mentira para expressar a verdade. O político usa a mentira para esconder a verdade."







sábado, 8 de maio de 2010

A ARTE DE VIVER A DOIS



















Quando conhecemos uma pessoa nos apaixonamos por ela, e, por fim, como dizemos algumas vezes, "juntamos os nossos trapos". Inicia-se então um processo chamado  convivência. Conviver a dois é complicado. Bem complicado mesmo, pois abrange a tolerância das manias de um e das cismas do outro. Cada um tem seu jeito particular de ser.

 Para um bom convívio, temos que se aprender a ceder um pouco. Acatar certas decisões que a gente na maioria das vezes discorda ou ignora. Mas afinal quem é perfeito, né? Corrigir também faz parte da arte da convivência. Observar, intuir, aconselhar... tudo isso engloba a boa convivência entre duas pessoas que se amam.


Mas tem um fator importante nisso tudo que é a base sólida para um bom relacionamento a dois: o respeito. Respeitar o espaço do outro é, e sempre será, o alicerce de uma convivência pacífica entre duas pessoas. Vejo muitos casais em crise, onde geralmente a decisão de um pesa em detrimento a do outro. Por exemplo, de forma inconsciente, e talvez até movido pela própria criação familiar, e nesse caso especificamente me refiro aos homens, há uma certa necessidade de "controle" da situação no relacionamento a dois. O homem como o "centro o poder" sente uma necessidade visceral de controlar o relacionamento. Normalmente ele não aceita críticas e na maioria das vezes se irrita quando sua companheira faz alguma sugestão que ele não concorde ou que vá contra suas necessidades. Isso, na maioria das vezes, leva a um caminho inverso do casamento (da união) e termina com a separação e aquele inevitável ódio entre as partes. "Meu bem, meus 'bens'". Cicatrizes aparecem no relacionamento. 



Há um pensamento que diz: "O ódio e o amor vibram na mesma intensidade". O amor que se tem por uma pessoa, pode, muitas vezes, repercutir num ódio de mesma proporção quando acontece a inevitável decepção. 
A decepção é um sentimento que faz parte da natureza humana. Assim como a alegria também. 



A arte de viver a dois é, acima de tudo, uma complexa engrenagem de sentimentos, tendo como combustível o respeito. Sem o respeito, a máquina não funcionará. Isso é fato. Mas se por  acaso essa máquina venha a funcionar, ela jamais levará o relacionamento muito longe assim. Ao longo do percurso, essa união sempre deixará um rastro de peças enferrujadas e sujas pelo caminho o qual percorreu, até por fim quebrar. Ao fim de tudo, restará apenas um sabor amargo que consumirá num fogo de ódio e decepção. Fogo deixa marcas muitas vezes indeléveis em nossos sentimentos; formará chagas que o tempo nem sempre se encarrega de curar.



Exija respeito e o dê também antes de embarcar numa vida a dois. Assim, você proverá sua vida com um relacionamento sadio e duradouro. Não deixará tanta sujeira no caminho por qual transitou a dois.
Hugo Costa

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PUSILÂNIME

Uma vez me deparei com a palavra "pusilânime", então pensei comigo: "Que palavra é essa?" Pusilânime, segundo o "pai dos burros", significa pessoa fraca, covarde, temerosa, desanimada ou que tem pouca energia. Em resumo: um pobre coitado...



As pessoas são providas de fragmentos de sentimentos soltos. De pensamentos e atitudes, que juntos formam uma espécie de mosaico pessoal. Esse mosaico por sua vez representa a personalidade de cada um. A personalidade exterioriza o nosso caráter pessoal. Ou seja, como nós somos. 

Os pusilânimes têm uma personalidade submissa, não têm atitude e quase sempre nem se preocupam com o que acontece à sua volta. Geralmente são vitimistas, gostam de se apegar como parasitas às pessoas de forte caráter e decididas. Tentam delas tirar algo que eles mesmos não têm. Um alimento vital que nutra sua pequenice.
Algumas pessoas os associam aos "vampiros", pois o que um pusilânime sabe fazer de melhor é "vampirizar" as pessoas. Um vampiro todo mundo já sabe, é um sugador de energia (sangue). Portanto, todos nós um dia podemos ser vítimas desses seres obtusos e pragmáticos. Tenha cuidado com eles. 


Dois exemplos típicos de pusilânimes clássicos, no meu entender, são o político e o líder espiritual. Os dois usam as fraquezas das pessoas para dominá-las; fazem promessas o tempo todo que sabem não irão cumprir; descobrem ardilosamente onde está o desejo mais reprimido da pessoa e ali se instalam como verdadeiros parasitas que são, sempre levando uma palavra e confortante amiga para sugarem delas aquilo que irá nutrir seus egos. São profissionais nessa arte, não duvidem disso. 


Por curiosidade, eu coloquei o nome "PUSILÂNIME" no Google e busquei em imagens. Adivinha o que apareceu salpicando a tela com vários ícones? Imagens de políticos e religiosos! Vá em frente, faça a mesma pesquisa. Você vai se surpreender.
É.., creio que não foi somente eu quem teve essa impressão.


Hugo Costa

terça-feira, 4 de maio de 2010

PERGUNTAS X RESPOSTAS


Até quando a gente suporta a pressão de uma responsabilidade?

Qual o limite entre a insensatez e a loucura?

Por que somos enganados por nós mesmos? Seria porque somos falhos por natureza?

O que é ser feliz e o que é estar triste?

A teimosia e persistência são mesmos os alicerces que faz com que o paradigma ande?








Perguntas e mais perguntas... E onde estão as respostas afinal?




É bem provável que estejam dentro da cabeça de cada um de nós.




NOSSOS MEDOS

O GRITO (Edvard Munch - 1893)

Todo mundo tem medo de alguma coisa na vida. Dizer o contrário ou é estar mentindo ou é fingir ser corajoso, o que no fundo é a mesma coisa. Fobia, medo, paranóia ou seja lá como for chamado esse sentimento tão comum, todos nós bem sabemos que o medo está presente em nossas vidas e principalmente em quase todas as religiões.
Medo é uma forma de controle da massa. Explicando melhor, o medo é uma forma de manter as pessoas sob controle efetivo quando bem usado. E essa técnica é uma forma ardilosa que muitas religiões se valem para controlar o ímpeto dos seus fiéis.:"Tendo o povo em suas mãos, o controle se torna eficaz", assim dizem os controladores de massa e maiores ditadores no mundo.
Qual é o seu tipo de medo? Porque certamente algum você tem. Medo de barata? Medo do escuro? Medo de morrer? Medo de doenças? Medo de envelhecer? Medo de assalto? Medo de muita gente? Medo de subir no palanque para discursar? Ou tudo isso junto?
O meu medo pessoal é o de envelhecer, perder a consciência, a razão. Ficar como aqueles velhinhos que têm aquela cara murcha e cheia de pregas ao redor. Fútil, eu sei, mas é meu medo, ora bolas. E esse medo que tenho vejo em muita gente por aí.
 
Mas no fundo mesmo, o importante não é o medo em si. O importante é saber como lidar com nossos medos; saber como os controlar. Assim como muitos o usam, controlam, para assim controlarem pessoas inocentes de espírito e bons de coração. Sabermos que nem sempre essa fobia pode nos atingir diretamente ao menos que a deixemos fazê-lo. 
Certa vez li num livro chamado "O Segredo" que nossos pensamentos funcionam como uma espécie de imã que "puxa" as coisas para nós mesmos. Por exemplo: Se pensamos "isso não vai acontecer porque tenho medo" é quando realmente acontece. Se você reparar, o medo está incutido nesse pensamento: "o simples medo de acontecer."

Por que sentimos medo afinal? Está aí uma boa pergunta. Realmente não sei dizer. Você até pode encontrar muitas vezes o "medo de morrer" como resposta imediata para essa pergunta. Mas muitas vezes as pessoas não tem medo da morte. Aí essa resposta se torna uma resposta vaga, furada.
 
Mas, e aquele medo que as pessoas têm de insetos, por exemplo. Não vai me dizer que, por acaso, uma baratinha de 5 cm irá surgir das profundezas para arrancar a sua cabeça com enormes e potentes garras serreadas?
 
E se não forem insetos? Se forem pequeninos lagartos,  como a lagartixa, por exemplo? Fico imaginando uma lagartixa abrindo sua enorme bocarra cheia de dentes envenenados correndo para lhe morder... Pode até arrancar uma perna ou um braço! Caramba, terríveis esses lagartinhos.
 
Venhamos e convenhamos..., somos todos vítimas de nossos próprios medos. Então, quando você sentir algum medo, por mais aterrorizante que seja, recorra a velha e infalível simpatia que a vovó lhe ensinou: feche os olhos, respire fundo e diga: QUE MERDA!




segunda-feira, 3 de maio de 2010

OUTONO DE NOSSAS VIDAS



Uma estação gostosa de se experimentar é o outono. Sabe aquela sensação de que já não é mais verão, mas também ainda não chegou o inverno? Pois é... é o outono. Essa charmosa meia estação divide o dia e a noite em igualdade. Por tal fato, o outono é também conhecido como Equinócio de estação ou equilíbrio.

Tons pastéis ditam a moda do outono. As botas das mulheres começam a sair dos armários; o casacão dos homens vestem tantos que passam a transitar em bares ou shoppings atrás de algo quentinho para beber. Um chocolate, talvez. Os chapéus e bonés começam a vestir a cabeça de muita gente vaidosa nessa época. As árvores derramam suas folhas amareladas sobre o chão formando um belo tapete natural dourado. O outono é uma estação serena, como o despertar numa manhã de domingo depois daquela curtição com os amigos.
 
Dizem que essa estação está associada ao "envelhecimento", porque as árvores parecem mais velhas com suas folhas descoloridas. Eu particularmente não acho isso. Vejo o outono como uma estação que transpira vida. Veste-se de cores novas. Cores como o marrom, por exemplo, que é considerada uma cor base para outras cores. Misture um peça de roupa marrom com vermelho ou verde ou branco, ou até mesmo o preto básico, você irá ver como ficam legais sobre o tom amarronzado. Aliás, marrom é a cor do chocolate. Pode também ser a cor do barro..., não, barro é avermelhado, com tons salpicados de marrom.. Veja só. Olha aí o marrom harmonizando por entre as cores!
 
O outono funciona como uma espécie "vestibular", onde você começará a decidir o que deverá vestir numa estação que irá chegar logo, logo: o inverno. E um fato deveras interessante é que no outono as pessoas procuram por roupas mais quentes, deixando de lado as roupas leves do verão que passou.
 
E para enfrentar o inverno que chegará, você tem que obrigatoriamente passar pelo outono e pela difícil decisão do que vestir. De dia o sol brilha, algumas vezes quente, outras vezes ameno. Porém a noite... A noite o frio começa a dar seu ar presencial nos obrigando a nos cobrir mais. Por isso essa bela estação tem suas particularidades, seu charme: o que usar num dia que sabemos iniciará de um jeito e terminará de outro? Cruel às vezes, irritante em outras. Um desafio a nossa criatividade e improvisação. 
 
Carrego sempre um casaco para o trabalho nessa época, que fica no meu carro para caso haja uma mudança brusca de temperatura ao longo do dia. Deixo aqui uma dica para quem trabalha de carro.
 
É isso aí, gente. O outono toma de assalto a nossa vida e nos ensina que tudo pode mudar de uma hora para a outra. O que é prazeroso pode se tornar frio, difícil. Temos que estar preparados para essas mudanças. Assim é a vida: uma hora a gente está feliz e radiante como o sol. Noutra triste ou amargurado como a lua que plana silenciosamente no céu escuro de inverno. Suas únicas companhias são as pequeninas estrelas que brilham tentando dar conforto a escuridão.
 
Seja bem-vindo outono das nossas vidas!




domingo, 2 de maio de 2010

PROCURANDO A PAZ INTERIOR



Nesse momento em que escrevo essas linhas, estou sentado exatamente sob uma mangueira que tenho no jardim da minha casa. Ela me proporciona uma sombra confortante e perfeita para se descansar e escrever. E por falar em jardim, hoje tomei coragem e acabei de limpá-lo. Às vezes é legal a gente fazer isso: limpar o nosso jardim.
Meu cachorro Bope, um Boxer, fica sempre a espreita só me olhando e imaginando o que estaria eu fazendo ali. Às vezes, o sacana chega bem mais perto de mim e me dá uma cheirada no braço só para se certificar se eu estou mesmo atento ou quem sabe talvez para me dizer: "estou por aqui, o. k.?"
 
Os mobiles - chama-ventos - que tenho pendurados na varanda, tilintam reclamando quando o vento passa por entre eles. Parecem trazer um pouco de vida ao silêncio. Tudo exala paz ao meu redor. Latidos ocasionais dos cachorros da vizinhança eu ouço ao longe, mas eles não me incomodam. O chilrear dos pássaros cruza sobre minha cabeça quando os pequeninos emplumados passam voando para pousarem nos galhos da mangueira ou dos outros arbustos que também moram no meu jardim.

Gente! Um tempo aqui! Porque meu cachorro acabou de implorar minha atenção! E olha que vocês nem imaginam o que ele faz para chamar a minha atenção. Quase desabei da cadeira.

Pronto! O tanque canino cansou e se deitou finalmente. Agora sim posso voltar a escrever depois, claro, que acabei de remover a baba do meu braço e limpei os arranhões da minha pele. Dá para se ter uma ideia agora, não é mesmo?

Enfim, buscar tudo isso, essa paz que a natureza gentilmente nos proporciona, é descobrir o seu próprio cantinho... Ufa! Paz afinal. E que bom que o meu cachorro dormiu! Dá para escutar seu ronco ao meu lado. E como ele ronca!

Voltando ao contexto, sugiro que você procure sempre limpar o jardim de sua vida. Aparar as arestas dos seus problemas caso não dê para arrancá-los pela raiz. Arranque de vez as suas manias. Regue os bons pensamentos para que eles cresçam e floresçam. Ouça a voz dos pássaros chilreando cheias de conselhos para você seguir ou não. Não deixe que os latidos que vêm de longe te chateiem, você é dono de sua vida e sabe, melhor do que ninguém, como deve vivê-la.
 
Vou ficando por aqui, porque meu Boxer acabou de despertar com o barulho da buzina de um carro que acabou de passar e me olhou com a língua de fora. Ponto, acabou-se a minha paz... Mas, isso não importa agora, pois eu sei muito bem onde encontrá-la de novo caso precise.

"Liberdade é o espaço que a felicidade precisa", encontre-a você mesmo.