Você sabia que...

"O ator usa a mentira para expressar a verdade. O político usa a mentira para esconder a verdade."







sábado, 5 de dezembro de 2015

CENÁRIO DE UMA DESPOLÍTICA BRASILEIRA



O cenário nacional político recentemente deu um sobressalto diante de mais uma possibilidade real de impeachment (o primeiro aconteceu em 1992 com Collor que acabou renunciando) da presidente em exercício Dilma Rousseff. Muitos correligionários chamam de "golpe" contra a democracia o pedido de Impeachment. Outros, porém, insatisfeitos com o atual governo, dizem que essa é a única solução para a crise que se instalou no país. Para início de conversa, o Impeachment nunca foi e nunca será um golpe contra qualquer governo, pois ele está amparado na Constituição Federal do Brasil. Se não tivesse base jurídica, não teria lógica pedi-lo durante governo Collor de Mello que, por ironia ou não, ocorreu motivado por esse mesmo governo (PT) que agora encara o revés de sua atitude. 
A política é fundamentada em acordos e disputas pelo poder. De um lado, partidos aliados ao governo querem se manter a todo custo no poder. Do outro lado, partidos de oposição querem derrubar o governo para galgar o poder. No meio dessa disputa de egos está o povo, que assiste o picadeiro arder em discussões e bravatas, trocas de farpas entre políticos de ambos os lados. Aí fica uma dúvida: quem são os palhaços afinal? Nós, o povo, ou eles, os políticos?
A guerra pelo poder sobra para todos os lados. O povo paga altas taxas de juros impulsionadas por uma inflação que não para de crescer, dia a dia, no país. Investimentos estrangeiros começam a se tornar escassos gerando um aumento das demissão e consequentemente um maior índice da taxa de desemprego. A corrupção explode no país. Semanas avançam com a Polícia Federal prendendo a todo instante um político ou outro ligado a corrupção e tantas vezes ao partido do governo (recentemente um senador do PT foi preso, fato inédito no país). A falta de diálogo entre a presidente da república e seu vice torna-se visível. Pior! A falta de diálogo entre a presidente e o Congresso ajuda a agravar ainda mais a crise que o próprio governo instalou no país. 
Mentiras, acordos escusos (acordões), compra de votos, demagogia, omissão, perjúrio, pedaladas fiscais, gastos excessivos, falta de investimento no social, falta de investimento na educação, mal uso do dinheiro público, investimento em outros países que nada têm para oferecer ao Brasil... O cenário atual é o pior que já assisti desfilar no país em toda a minha vida. E parece não terá fim tão cedo. Não terá mesmo se ainda houver a continuidade desse governo que até agora não demonstrou capacidade de gerenciar o país. Muito pelo contrário, ele tem demonstrado completo amadorismo político-administrativo deixando o caos se instalar na economia. 
Existe um medo pairando sobre a cabeça dos que votaram e ainda apoiam esse desgoverno. Esse medo se chama Michel Temer, que é o vice presidente. Todos agora temem o "Temer" (trocadilho infame). Alguns mais impressionados alegam que "o vice é pior do que a atual presidente". Mas... que incoerência! Afinal, quem votou e apoiou esse governo que aí está não sabia que o vice era o Temer? Ora bolas, se eles votaram na atual presidente, me desculpe, mas votaram no vice dela também! 
Inocência?
Ignorância política?
Ou talvez os dois?
Dizem que remédios amargos muitas vezes curam doenças ruins. Talvez esse remédio amargo, que veio das ruas numa explosão de caras diferentes, idades diversas e emoções fortes, tenha começado a curar uma doença que aos poucos estava começando a deteriorar o país. 
Torcendo que a justiça seja feita, seja ela qual for. Que retomemos o crescimento econômico, afinal de contas, o Brasil é muito maior do que esses políticos que o gerenciam.
 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Um Rock in Rio que passou






Pois é, o Rock in Rio passou e deixou saudades. Considerada como uma das maiores festas mundiais de celebração a música, o Rock in Rio desfilou seu charme mais uma vez na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2015, em que completava trinta anos de vida. Sonhos, explosões de felicidade, confraternização entre as pessoas, igualdade e fraternidade foram meros espectadores nessa festa que abrigou milhares de pessoas, centenas de artistas nacionais e internacionais. O público disputava cada pedaço  de chão no precioso espaço próximo ao palco, se fosse juntinho e agarrado a grade melhor ainda!, porque fã que se preze quer ficar o mais próximo possível dos seus ídolos. Gritos e choros, um misto de emoções explodiram com o público e transformaram  artistas em fãs dos seus próprios fãs. Muitos deles desceram dos seus pedestais para sentir de perto o calor do público, abraçá-los, beijá-los, curtir a festa com eles. Cantar com eles.
Valia tudo no maior festival do mundo!

Estive em três dias do Rock in Rio nessa edição. Já estive em outras edições passadas e confesso: até hoje, quando me perguntam "o que realmente é o Rock in Rio", eu não consigo defini-lo em palavras. Para tentar entender o que é - ou achar que seja - esse festival, é mais do que imperativo fazer parte dele, experimentá-lo, vivenciá-lo. Afinal de contas, o Rock in Rio não nasceu para ser explicado, o Rock in Rio nasceu, em 1985, para ser sentido.
Idiomas de diversos países se fundiram num "portunhol" bem gostoso, onde público e artista se entendiam perfeitamente. Mas para que se importar com a barreira da língua quando existe a música para traduzir tudo?

Alguns mais pessimistas - talvez invejosos, sei lá - criticaram o show dizendo que o Rock in Rio deveria se importar mais com Rock do que outro tipo de música. Que isso descaracterizava o evento em si. Tá, se o evento se chamasse "Rock and Roll in Rio" até teria sentido essa colocação. Mas não é, não é esse o objetivo do evento. O Rock in Rio não é um evento exclusivo de "Rock and Roll", até porque, Rock não é um estilo musical como Samba, Pagode, Funk, Charme, Pop, MPB etc. O Rock and Roll é, mas o Rock? Rock, no sentido da palavra, significa "pedra" ou "rocha". Para muitos, "rock" significa "agitar" ou "causar". E o evento abraça uma infinidade de culturas musicais, estilos de vida, religiões... Aliás, o Rock in Rio segue fielmente a ideologia do ícone maior dos roqueiros: a caveira. A caveira que significa "igualdade". Em resumo, a ideia dos roqueiros é de que a caveira é igual dentro de todas as pessoas. A caveira não tem sexo, religião, cor; não é baixa, alta, gorda ou magra. A caveira é única e igual a todas as outras dentro de nós.
E foi nesse espírito de igualdade que o Rock in Rio se despediu dos milhares que desfilaram sua felicidade pelos gramados próximo ao palco mundo ou pelo Rock Street, espaço onde uma cidade encantadora foi erguida especialmente para o evento.

Parafraseando um trecho da música do A-HA, banda POP Rock dos anos 80 que se apresentou na última noite do festival, eu digo para todos aqueles que ainda insistem em depreciar esse megaevento:

"TAKE ON ME"
"ME ACEITE!"

Aceitar as diferenças é menos doloroso do que tentar mudar algo que é imutável só porque você não entendeu ou captou o verdadeiro significado da ideia em si.  Reveja seus conceitos e seja mais feliz.

Take... on... me.
Take... me... on.

domingo, 2 de agosto de 2015

A FORÇA DE UM POVO




Mais forte que a política é a união entre as pessoas. O grito ecoa mais alto. A energia é mais intensa. Na união entre as pessoas as desigualdades sociais caem e essas pessoas se tornam um único ser: um ser soberano. E a soberania popular, quando essa união é realmente verdadeira, torna o povo praticamente imbatível. Ela destrona reis, tira do poder ditadores, faz máscaras caírem por terra mostrando a verdadeira face do arlequim; inibe e põem medo a políticos corruptos (a grande maioria deles). Ah, como é bom ter a força ao seu lado. 
A força de uma união vem de dentro de cada um que se sente oprimido, usado ou descartado da sociedade. E essa força é proporcional ao descaso porque a pessoa passa. Quanto maior, maior é o poder da revolta. E a organização surge para pôr essa união nos trilhos, pois sem organização somos apenas um bando de trens desgovernados caminhando em direções distintas. 
Isso definitivamente não é bom. 
Aqui onde moro, na chamada "Cidade Maravilhosa", cantada em verso e prosa, recentemente houve um clamor da sociedade em prol da construção de um retorno que nos foi tirado de maneira relapsa, sem nenhuma explicação, por mera vontade de um prefeito corrupto e populista, que causou sérios problemas a população do meu bairro. Então, o povo começou a se organizar e um movimento surgiu dessa união. Um bem comum. 
Uma dúzia se tornou uma centena e por fim a revolta do povo explodiu. Fomos as ruas levantar nosso grito. Não houve baderna e nem depredações de nossa parte. Somos civilizados, não somos guerrilheiros. Fizemos o prefeito erguer a bunda e sair de sua confortável cadeira para vir até nosso bairro se explicar. Por fim, ele prometeu refazer os dois retornos (e eles estão lá até agora). Deu sua palavra afinal. Ele o fez, mesmo a contragosto. 

A força de um povo está na atitude de cada um em lutar por seus direitos. Se unirem suas forças, as atitudes tornar-se-ão mais poderosas. Não existe poder mais soberano do que a força de uma união. 

SE NÃO NASCESSE TANTA GENTE


Se não nascesse tanta gente, o mundo teria mais espaço para todos e não teríamos que sacrificar tantas árvores para se construir tantas casas para tanta gente. Um absurdo!
Se não nascesse tanta gente, sobraria mais alimentos e animais não seriam sacrificados aos montes para alimentar tantas bocas. O solo também não seria tão castigado com pesticidas e diferentes agrotóxicos na tentativa estressante de aumentar a lavoura para alimentar toda essa gente que nasce aos montes.
Se não nascesse tanta gente, a inflação seria menor. Os preços dos produtos cairiam e seriam mais atraentes ao consumidor. Certamente sobraria mais produtos para serem exportados aumentando o PIB interno do país. Isso geraria menos inflação.
Se não nascesse tanta gente, haveria menos violência, mais harmonia e muito mais amor. Porque quanto mais gente existe numa família, maior é a divisão de atenção e maior é a tarefa de criar dos pais. Isso tudo leva a um processo natural de seleção em relação a predileção deles por um ou outro filho(a). Dizem que os amam em igualdade, mas tem sempre aquele que eles... bom, deixa pra lá.
Se não nascesse tanta gente, teríamos mais água e menos gasto com energia. As praias seriam mais limpas e as pessoas mais felizes. Os garis não teriam tanto trabalho recolhendo a sujeira das pessoas nas calçadas e areias da praia.
Se não nascesse tanta gente, não teríamos que nos incomodar tanto com os engarrafamentos constantes nas rodovias nos finais de semana e feriados.  Os aeroportos também não ficariam tão cheios assim.  
Se não nascesse tanta gente, não haveria necessidade de se existirem governantes demagogos que compram seus votos com vales-tudo e bolsas-esmolas. Aliás, se não nascesse tanta gente assim, promessas de campanhas para eleições seriam pouquíssimas! Coitadinho dos políticos...
Se não nascesse tanta gente, as filas dos cinemas e teatros seriam menores. A falta de educação das pessoas, que só sabem falar aos berros nos bares e praças de alimentação de shoppings, não existiria. Poderíamos entrar no cinema sem aquele medo de sentar numa poltrona e sujar as calças com um catchup ou creme que um sujeito sem educação da sessão anterior deixou cair e não limpou.
Se não nascesse tanta gente, cairia o índice de divórcio entre os casais, que muitas vezes se separam porque não conseguem levar a vida simples que tinham antes de terem sua penca de filhos.
Se não nascesse tanta gente, o mundo de fato seria bem melhor do que é. 
Mas isso é um sonho que fica cada dia mais distante e perece ante o crescimento desenfreado da população mundial. O planeta sofre a cada dia que passa. Criam-se leis que estimulam a natalidade como um todo.
    
  Ah, se não nascesse tanta gente assim...

domingo, 19 de maio de 2013

O QUE EU QUERO?






O que eu quero?

Quero tudo e ao mesmo tempo nada.
Quero amar e ser amado.
Quero respeito para poder respeitar.
Quero falar de tudo sem me importar com a opinião dos outros.
Quero rir. Chorar às vezes. Posso até chorar de rir, quem sabe?
Quero acreditar e ao mesmo tempo desconfiar de tudo e de todos.
Quero saber mais, conhecer mais, saborear tudo aquilo que a vida me dá e que me serve em pratos das melhores culinárias do tempo.
Quero um abraço. Não, eu quero abraçar.
Mas, o que na verdade quero, e todos também, é uma coisa que resume tudo isso:
"Quero ter sempre a minha liberdade".


quarta-feira, 1 de maio de 2013

SABEDORIA INDÍGENA



"AHO MITAKOY ' ASSIN"
(Por todas as nossas relações)


Os índios têm uma grande sabedoria por serem filhos da Natureza. São seres livres. Mentes sempre abertas ao conhecimento. Nós, pessoas ditas "civilizadas", não temos uma mente assim tão aberta quando o índio. Nós somos seres providos com uma visão linear, fechada, como se usássemos antolhos. 
Fiquei sabendo disso numa palestra ministrada em minha cidade, por um sujeito que conviveu boa parte de sua vida junto aos índios nativos. Aprendeu seus costumes e sua religiosidade. Confesso fiquei surpreso com sua explicação. Depois disso, comecei a olhar com outros olhos o real sentido da vida.
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Disse-lhe o índio: 
"Vocês, homens 'civilizados', têm uma visão completamente diferente do mundo em comparação a nós, índios. Essa diferença entre nossos pensamentos é fácil de se explicar. E a explicação está simplesmente baseada no modo de vida de vocês. O índio nasce livre, e o primeiro contato que ele têm ao vir ao mundo é com a natureza exuberante que o cerca. Vocês homens civilizados não. Vocês nascem em caixas (sala do centro cirúrgico ou dentro de quartos quando realizadas por parteiras) e passam a  maior parte de suas vidas dentro dessas caixas (nossas casas). Quando saem para trabalhar, deslocam-se em mais caixas (carros, ônibus, vans) que se locomovem até novas caixas (prédios ou escritórios). É lá que permanecem por grande parte do seu dia. Depois, vocês retornam nessas mesmas caixas até suas caixas-moradas; só então irão descansar e dormir nessas caixas. Repetem essa rotina dia a dia. Então vêm a velhice e vocês um dia morrem... E adivinha para onde vocês vão? Para caixas (caixões ou columbários) onde descansarão por toda a eternidade."  

O significado de "caixa" é um exemplo metafórico de limitação da visão e do movimento. Por exemplo, se você for colocado em uma caixa e fechado lá dentro, o que irá enxergar é tão somente a escuridão e nada mais do que isso. E ainda há o fator espaço. Você irá ter limitações em seus movimentos tanto para cima como para baixo, e também para os lados. Uma caixa é um espaço limitado entre quatro paredes.
Quando o índio disse que nós, pessoas civilizadas, vivemos e morremos dentro de caixas, na verdade ele quis dizer que nosso pensamento é igualmente limitado como o espaço de uma caixa, reflexo dessa nossa vida limitada. O índio, por viver em área aberta, dormir em espaços sem paredes, e em redes artesanais, tem seu pensamento ampliado, abrangente. Não pensa de forma linear como o homem da cidade. Não se sente limitado.

Até então eu nunca havia parado para pensar na vida sob essa perspectiva. Seria isso, talvez,  um reflexo por minha vida toda ter se passado em "caixas"? Pense nisso você também. É claro que não dá para deixar isso tudo de lado e começar uma vida do jeito que o índio vive. Até daria, mas não no meu caso. Creio que isso seja um risco. Mas se algum de vocês optar em seguir essa vida 'selvagem', saiba de suas reais consequências antes de fazê-lo. 

Às vezes eu vivo, do  meu jeito, uma vida sem "caixas", mais ou menos como o índio disse.  Como faço isso? Acho que encontro nos livros a minha própria liberdade. Minha imaginação.
Eu sempre achei que a leitura nos proporcionasse ultrapassar essa mente física e nos movesse través da mente etérea, deixando os pensamentos fluírem naturalmente; bem parecida com a mente de um índio. Lendo a gente dá asas a nossa imaginação, deixa um pouco nossa prisão física de lado, nossas caixas, e nos torna mais inteligentes e traz sabedoria também. 
Ahhh, liberdade! 

Sábios são os nossos índios.  

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A IGNORÂNCIA HUMANA


 "Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender."


 A vida é uma escola pública onde o ensinamento é contínuo, porém muitas vezes não absorvido por pessoas que não sabem que nada sabem sobre ela. São pessoas que se julgam as "donas da verdade". Absolutas em suas decisões e pensamentos, na maioria das vezes são fechadas a opiniões e críticas. Pobres espíritos levianos, se julgam superiores aos demais de sua espécie. Se acham juízes da verdade que apontam o dedo indicador do ego na direção daqueles que acabam se acanhando ou se retraindo diante desse julgo. Inflamam-se ante seu poder patético. Náuseas me vêm quando estou diante de pessoas assim. Pessoas que nada têm a acrescentar e tampouco a ensinar. Só importam-se consigo mesmo nutrindo desejos insanos com o medo dos outros como combustível. Mas, como todo ser humano falho, os ignorantes têm seus medos pessoais. Seu "freio moral". O maior de todos os medos que um ser vil como esse possui é o medo da própria morte. De seu "juízo final". Se julgam tão portentosos que na maioria das vezes se esquecem de que são seres falhos. E sua fenda está exatamente dentro deles mesmos; dentro do seu medo moral.
Não quero ser prolixo com as palavras. Até porque, para um bom entendedor, meia palavra basta. E aqueles que conhecem pessoas ignorantes - e são muitas delas - sabem muito bem o que estou dissertando aqui. 
O maior antídoto contra gente assim é o desdém. O menosprezo. Se você não os alimenta, eles certamente irão perecer e morrer em suas vidinhas criadas. Os soberbos necessitam visceralmente de pessoas que alimentem seu ego vampiresco. Sua sofreguidão, por natureza, os levam a adotar uma postura muitas vezes bélica. Isso os torna aparentemente inescrutáveis e intangíveis, como se fossem deuses confortavelmente sentados em seu imaginário trono sobre o pedestal. Mas, lembre-se de que eles podem ser atingidos em sua fraqueza, todo mundo pode ser, e que doravante é a mesma fraqueza da quase totalidade do universo humano. Isso os torna igual a qualquer um de nós. A finitude é a certeza da vida.
A vida nos ensina que devemos respeitar as desigualdades, mesmo que não concordemos com elas. Entretanto, quando essa desigualdade fere o seu livre-arbítrio, aí sim o respeito então inexiste.

Vejo cenas no cotidiano que me levam a crer que as pessoas estão ficando cada dia mais e mais egoístas, soberbas e narcisistas. Estão começando a vestir a roupa da ignorância humana. O ser humano está perdendo seu bom-senso. Hoje é mais ou menos "cada um por si". O desrespeito e a desigualdade levantam muros cada vez mais altos que separam as pessoas umas das outras. Pessoas usam outras pessoas como se fossem um trampolim para suas vidas. E o fazem de forma despudorada!

Quando digo que a cada dia que passa eu "não confio mais nas pessoas", sou muitas vezes julgado por isso. Então eu pergunto: Existe uma solução? E sempre tenho como resposta um plácido e vago "não sei". Para se julgar alguma coisa, ou alguém, você tem que ter uma resposta para aquele julgo. Caso não tenha uma resposta, por favor, não julgue aquilo que você não conhece...

É..., a vida é mesmo um mosaico complexo de perguntas e respostas. Mais perguntas e menos respostas. Basta ter ouvidos para ouvir e olhos para enxergar tudo isso. E, claro, uma boa dose de bom-senso para colocar todas essas informações em sua mente e tirar delas o que acha de melhor para si. 

A ignorância humana jamais deveria superar o bom-senso, mas não é bem isso que acontece na prática da vida. A humanidade caminha para o abismo da ignorância humana.