Você sabia que...

"O ator usa a mentira para expressar a verdade. O político usa a mentira para esconder a verdade."







segunda-feira, 19 de abril de 2010

O PODER FEMININO




"Se a mulher soubesse o poder que tem sobre os homens, ela seria a verdadeira dona do mundo".



Vamos ser sinceros, todo o homem, por mais que diga não, bata os pés e faça beicinho, já sucumbiu ante um olhar triste feminino ou aqueles olhos marejados que partem nossos corações. Atire a primeira pedra quem já não passou por isso.

A mulher, séculos atrás, era a detentora do conhecimento oculto e da cura. Curandeiras, bruxas, deusas e rainhas, a mulher sempre ocupou um espaço importante dentro da sociedade. Mas esse espaço seu, a cada dia que passa, torna-se mais submisso ao machismo e misoginia que começaram a reinar.

Reis, imperadores e até guerreiros, há séculos passados procuravam os conselhos das mulheres sábias antes de se venturarem em uma batalha. Pitonísias ou cartomantes, com eram conhecidas, essas mulheres sempre tiveram uma importância no contexto social e político das eras passadas. Eram as orientadoras ou oráculos femininos, como também passaram a serem chamadas.
Mas por que essa característica tão peculiar de poder que a mulher tem?

Para responder a essa pergunta nós devemos migrar tempos atrás, um tempo perdido na história e onde tudo começou.

As tribos primitivas enxergavam a mulher como um ser de elevado grau de conhecimento, uma deusa perfeita que tinha um dom sagrado que eles, homens primatas, não tinham: "a doadora da vida". Viam assustado seres minúsculos, idênticos à eles mesmos, sendo gerados do ventre da mulher. Essa característica por si só a tornava um ser diferente, evoluído, e todos os machos a respeitavam por isso.

Arqueólogos e outros pesquisadores descobrem, dia após dia, relatos desse poder feminino encontrados em artefatos ou em mitos celtas ou egípcios. A figura feminina, sempre em destaque nessas civilizações, é muitas das vezes representada por figuras arquétipos de deusas tais como: Morrigan, Hécate, Diana, Ísis e tantas outras deidades femininas espalhadas pelo mundo afora.

O poder matriarcal somente perdeu espaço quando a igreja se fez presente. E me parece que essa história começou com a idéia de um sujeito chamado Zoroastro (600 a. c.), quando ele quis dar uma explicação lógica para o "mal", dividindo a divindade em dois mundos: um de luz e outro de trevas. Posteriormente, essas idéias de Zoroastro iriam atingir não somente o cristianismo, mas o judaismo também. Essas religiões, ditas religiões tribais, onde havia uma infinidade de deuses e deusas, acabaram por absorver a nova ideia de Zoroastro, se não por vontade própria, mais à força. E dessa forma começou o declínio do poder feminino.

A história futura a gente bem conhece. Aos poucos houve uma inferiorização da mulher; houve a associação, na idade média, do feminino com o mal - período em que inclusive foi criado o Malleus Maleficarum, um livro extremamente misógino escrito por dois inquisidores no final do século XV. As mais de 500 páginas do Malleus continham os piores absurdos contra e especificamente a mulher da época.

Hoje, mesmo sem seus "poderes sobrenaturais", criados na fantasia masculina, a mulher ainda nos encanta e enfeitiça com sua beleza, charme e inteligência. O amadurecimento feminino na evolução natural é muito mais vísivel que o masculino. Isso é científico. Talvez por isso, por essa genética, a responsabilidade de ser mãe, a doadora da vida, caiba única e exclusiva ao feminino.

O poder feminino não se extinguiu com o passar do tempo, apenas se modificou. Assim como se modificam as cores das estações, como se modificam as luzes do dia, o poder também transmutou. Sofreu uma espécie de "metamorfose" para se adaptar ao mundo atual. Um mundo onde conjuga-se o verbo masculino através de Leis criadas ao longo dos séculos.

O poder feminino sempre existiu e sempre existirá, pois saiba que, se um dia o feminino faltar no mundo, a vida humana deixará de existir também.












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